Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
Add filters








Year range
2.
Estilos clín ; 22(3): 488-506, dez. 2017.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-891850

ABSTRACT

Neste trabalho, discute-se a clínica pais-bebês em casos de dificuldades na constituição psíquica, partindo do conceito de Transtornos de Subjetivação Arcaica, de Victor Guerra, para pensar as manifestações autísticas nos primeiros anos de vida. Neste artigo, a postura do clínico que trabalha com tais bebês é colocada em discussão. Sugere-se que, ao analista que se propõe a trabalhar na clínica precoce dos transtornos constitutivos graves, fazem-se necessárias certas qualidades subjetivas: uma disponibilidade especialmente alta ao encontro intersubjetivo e, principalmente, uma postura de esperança, nunca deixando de apostar no advir do sujeito.


In this study, we discuss the concept of disorders of archaic subjectivation, proposed by Victor Guerra as an alternative to diagnose autism. The authors suggest that the psychotherapists who dedicate themselves to such early intervention cases need specific subjective qualities: to be especially available to intersubjective encounters and mainly to hold an attitude of hope towards these patients, never doubting the subject's becoming.


En este trabajo se discute la clínica con bebés en casos de dificultades en la constitución psíquica, partiendo del concepto de trastornos de subjetivación arcaica, de Victor Guerra, para pensar las manifestaciones autísticas en los primeros años de vida. En este artículo, la posición del clínico que trabaja con estos bebés se pone en discusión. Se sugiere que, al analista que se propone a trabajar en la clínica precoz de los trastornos constitutivos graves, se hacen necesarias ciertas cualidades subjetivas: una disponibilidad especial al encuentro intersubjetivo y, principalmente, una postura de esperanza, nunca dejando de apostar en el sujeto.


Subject(s)
Humans , Infant , Parent-Child Relations , Psychotherapy , Autistic Disorder/psychology , Developmental Disabilities/psychology
3.
Psicol. clín ; 29(2): 193-208, 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-895732

ABSTRACT

Neste trabalho, nos interrogamos quanto a como se compõe o campo transferencial nos tratamentos psicanalíticos pais-bebê. Através da leitura de autores que trabalharam com bebês e de nossa experiência clínica, procurou-se entender qual seu papel no setting analítico. É possível considerar que existem manifestações transferenciais por parte do bebê? Com que transferência(s) nos deparamos nesses tratamentos? Sugere-se que, apesar de não poder expressar verbalmente seu sofrimento psíquico, o bebê encontra maneiras de comunicar-se. Pensamos que muitos bebês, na presença do terapeuta, sentem a possibilidade de enviar mensagens que até então conseguiam comunicar apenas pela via sintomática. Acreditamos, assim, que o bebê é capaz de fazer transferência, e que muitas transferências estarão em jogo nesses tratamentos. Mas a questão é com quais dessas o analista vai trabalhar, uma decisão singular a cada tratamento.


In this paper, questions regarding how the transferential field composes itself on the parent-infant psychoanalytical treatments are brought to consideration. Through the studying of authors who have dedicated their work to babies, as well as through our clinical experience, we try to capture what is the infant's role on the psychoanalytical setting. Is it possible to consider that there are transferential manifestations by the baby? Which transference(s) do we come across in such treatments? It is suggested that, although not yet capable of expressing verbally its psychic suffering, the baby finds other forms of communicating. We consider that many babies, in the presence of the therapist, feel there's a possibility of sending messages that, until then, could only be communicated through symptoms. Thus, we believe that the baby is capable of transference, and that many transferences are placed in these treatments. The question of choosing which of these movements to work with is a decision that the analyst has to make, and one unique to each treatment.


En este trabajo, nos preguntamos acerca de cómo ocurre la transferencia en los tratamientos psicoanalíticos entre padres e hijo. Por la lectura de autores que trabajaron con los bebés, además de nuestra experiencia clínica, tratamos de entender el papel del bebé em el encuadre analítico. Es posible considerar que hay manifestaciones transferenciales del bebé? Con cuales transferencia(s) nos enfrentamos en estos tratamientos? Se sugiere que, a pesar de no ser capaz de expresar verbalmente su malestar psicológico, el bebé encuentra maneras de comunicarse. Creemos que muchos bebés, en presencia del terapeuta, sienten la posibilidad de enviar mensajes que hasta este momento sólo podían comunicar por vía sintomática. Creemos, por tanto, que el bebé es capaz de transferir, y que muchas transferencias están en juego en estos tratamientos. Pero la pregunta es cuál de estas el analista va trabajar, y esto es una decisión singular a cada tratamiento.

4.
Rev. psicanal ; 24(2): 255-278, 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-912536

ABSTRACT

Neste artigo, as autoras discutem o processo terapêutico de uma dupla mãe-bebê marcada por desencontros e descompassos em sua relação e comunicação. A partir de um caso, buscam discutir a comunicação silenciosa e não-verbal, as identificações cruzadas entre mãe e bebê e, principalmente, a experiência de mutualidade e sua importância na constituição do self do bebê. No processo terapêutico em questão, acreditam que foi possível à dupla encontrar uma sintonia e passar a desfrutar de uma relação de trocas mútuas pela colocação, no setting, do tema da dependência. As autoras discutem, a partir da perspectiva winnicottiana e da leitura de psicanalistas que se dedicam à clínica com bebês, as dinâmicas da dupla e os movimentos no setting que permitiram a construção da experiência de mutualidade(AU)


In this article, the authors discuss the psychotherapeutic process of a mother-infant dyad marked by misencounters and lack of synchronicity in their relationship and communication. With a case as starting point, the silent, non-verbal communication is brought into discussion, as well as the cross-identifications between mother and baby and, more importantly, the experience of mutuality and its relevance for the constitution of the infant's self. Regarding the therapeutic process here analyzed, it is considered that it was made possible for the dyad to find a common rhythm as well as the beginning of the enjoyment of a relationship based on mutual exchanges by bringing the theme of dependence into the setting. Based mainly on Winnicott's ideas and from the perspective of psychoanalysts who dedicate their work to the study of infants' psychotherapy, the authors discuss the dynamics of the motherinfant dyad and the processes in the setting involved in allowing the construction of the experience of mutuality(AU)


En este artículo, las autoras discuten el proceso terapéutico de una pareja madrebebé marcada por desencuentros y desequilibrios en su relación y comunicación. A partir de un caso, se busca discutir la comunicación silenciosa y no verbal, las identificaciones cruzadas entre la madre y el bebé, y especialmente la experiencia de mutualidad y su importancia en la constitución del self del bebé. En el proceso terapéutico em cuestión, se cree que fue posible a la pareja encontrar una sintonia y passar a disfrutar de uma relación de intercâmbios mutuos por la colocación en el setting del tema de la dependencia. Las autoras discuten, desde la perspectiva de Winnicott y de psicoanalistas dedicados a la clínica con los bebés, las dinámicas de la pareja y los movimientos en el setting que permitieron la construcción de la experiencia de mutualidad(AU)


Subject(s)
Mother-Child Relations/psychology , Psychoanalytic Therapy
5.
Rev. Bras. Psicoter. (Online) ; 19(2): 59-71, 2017.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-868359

ABSTRACT

Neste trabalho, as autoras abordam a função subjetivante do ritmo na constituição psíquica a partir da teoria da intersubjetividade, valendo-se, principalmente, das contribuições do psicanalista Victor Guerra. Partimos de um caso atendido no contexto de um tratamento psicoterápico em grupo para crianças, ancorado na teoria psicanalítica. Discute-se o papel do ritmo co-criado com o paciente no processo de subjetivação. Entende-se a trama rítmica como um embalar seguro que regula as experiências. Priorizamos para discussão a face do ritmo que compreende as variações de presença e ausência do objeto. Consideramos que a dimensão delimitante do ritmo tem grande valor na criação dos contornos do self, numa crescente diferenciação eu/não-eu e na construção de um espaço interno para representar. Para que tenham tal efeito subjetivante, contudo, os momentos que denunciam a descontinuidade devem estar inseridos em certa previsibilidade rítmica, em que as ausências podem ser antecipadas e cuja duração varie conforme a capacidade da criança de tolerá-las. Deste modo, ressalta-se que o ritmo só será terapêutico se puder ser co-criado com o paciente, em uma ritmicidade conjunta.(AU)


In this paper, the authors approach the subjectfying role rhythm plays in the psychic constitution as understood by the intersubjectivity theory, mainly psychoanalyst Victor Guerra's contributions in this regard. We discuss a clinical case of a child in a group psychoanalytic-based psychotherapy to better analyze the role of a shared rhythmicity in the therapeutic setting. We understand rhythm as a tread that "holds" safely the subject and regulates how they experience different interactions with others. We discuss primarily the variation between presence and absence of the rhythm, since we consider that it plays an important delimiting function in the constituting of internal and external boundaries of the self, helping in the differentiation between self and others and in the ability to represent. To play such subjectfying function, however, the moments that show a discontinuity between self and environment must be introduced in a foreseeable rhythm, with absences that can be anticipated and that only last as long as the child can tolerate them. Finally, we consider that rhythm can be used therapeutically if created with the pacient, in an experience of a shared rhythmicity.(AU)


Subject(s)
Child, Preschool , Child , Child Development , Psychoanalysis , Psychotherapy
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL